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Localização

 

A glândula pineal é uma estrutura cinza-avermelhada do tamanho aproximado de caroço de uma laranja (25 por 12 mm em humanos de aproximadamente 500 mg de massa1 ), localizada logo rostro-dorsal à colículo superior e atrás da stria medullaris, entre os corpos talâmicos posicionados lateralmente. Anatomicamente, é considerada parte do epitálamo. É uma estrutura epitalâmica pequena e única, situada dorsalmente à região caudal do diencéfalo. Ela é derivada de células neuroectodérmicas e, à semelhança da retina, desenvolve-se a partir de uma invaginação do teto da parede do terceiro ventrículo.A glândula pineal é, portanto, uma estrutura de linha média, sendo vista frequentemente em radiografias simples de crânio, por sua alta incidência de calcificação

 

Estrutura e composição

 

O corpo da pineal consiste, em humanos, de um parênquima lobular de pinealócitos cercados por tecido conjuntivo. A superfície da glândula é recoberta pela cápsula pial.Apesar de a glândula pineal consistir principalmente de pinealócitos, foram identificados outros quatro tipos de células.

A glândula pineal recebe sua inervação simpática do gânglio cervical superior. No entanto, também está presente uma inervação parassimpática proveniente dos gânglios esfenopalatinos e óticos. Além disso, algumas fibras nervosas penetram a glândula pineal via haste pineal (inervação central). Finalmente, neurônios do gânglio trigêmio inervam a glândula com fibras contendo o neuropeptídeo PACAP (pituitary adenylate cyclase activating peptide).Folículos humanos contêm quantidade variável de material arenoso, chamado corpora arenacea (ou "acervuli", ou "areia cerebral"). A análise química mostra que é composto de fosfato de cálcio, carbonato de cálcio, fosfato de magnésio, fosfato de amônia.

 

Em vertebrados inferiores

 

Os pinealócitos em vertebrados inferiores têm forte semelhança com as células fotorreceptoras do olho. Alguns biólogos acreditam que as células pineais humanas de vertebrados partilham um ancestral comum com células da retina.4Em alguns vertebrados, a exposição à luz pode desencadear reação em cadeia de enzimas, hormônios e neuroreceptores, que pode ajudar a regular o ciclo circadiano do animal.5 Em humanos e outros mamíferos, essa função é suprida pelo sistema retino-hipotalâmico, que regula o ritmo no núcleo supraquiasmático. Interações sociais e culturais produzem exposições à luz artificial que influencia o "relógio" supraquiasmático. As evidências sobre o papel de compostos fotossensíveis relacionados à opsina na pele de mamíferos são controversas atualmente.Estudos sugerem que a pineal possa ter alguma função como magnetorreceptor em alguns animais,6 7 especialmente em pássaros migratórios, onde poderiam funcionar como bússolas.8Alguns fósseis de crânio têm um foramen pineal, corroborada pela fisiologia da lampreia moderna, da tuatara e de outros vertebrados.

 

Função

 

Há algumas décadas, acreditava-se que a glândula pineal fosse um órgão vestigial (assim como o apêndice vermiforme em humanos), sem função atual. No entanto, mesmo órgãos vestigiais podem apresentar alguma função, ocasionalmente diferente da função do órgão do qual se originou. Aaron Lerner e colegas da Universidade de Yale descobriram que a melatonina está presente em altas concentrações na pineal.9 A melatonina é um hormônio derivado do aminoácido triptofano, que tem outras funções no sistema nervoso central. A produção de melatonina pela pineal é estimulada pela escuridão e inibida pela luz.10A retina detecta a luz, sinalizando a informação para o núcleo supraquiasmático. Fibras neuronais que se projetam deste para os núcleos paraventriculares, que transmitem os sinais circadianos para a medula espinal e via sistema simpático para os gânglios cervicais posteriores, e destes para a glândula pineal.A glândula pineal é grande na infância e reduz de tamanho na puberdade. Parece ter um papel importante no desenvolvimento sexual, na hibernação e no metabolismo e procriação sazonais. Acredita-se que os altos níveis de melatonina em crianças inibem o desenvolvimento sexual, e tumores da glândula (com conseqüente perda na produção do hormônio) foram associados a puberdade precoce. Após a puberdade, a produção de melatonina é reduzida, e a glândula freqüentemente está calcificada em adultos.A estrutura histológica da pineal parece ter similaridades evolutivas com células da retina de cordados.4 Demonstrou-se que aves e répteis modernos expressam o pigmento fototransdutor melanopsina na glândula pineal. Acredita-se que as glândulas pineais de aves possam funcionar como os núcleos supra-quiasmáticos de mamíferos.11Relatos em roedores sugerem que a glândula pineal pode influenciar a ação de drogas de abuso como a cocaína12 e antidepressivos como a fluoxetina;13 e pode também contribuir na regulação da vulnerabilidade neuronal a lesões.

 

Na filosofia e misticismo

 

Esquema de funcionamento da glândula pineal segundo Descartes (1641)A glândula pineal tem sido considerada - desde René Descartes (século XVII), que afirmava ser a glândula o ponto da união substancial entre corpo e alma16 - um órgão com funções transcendentes. Além de Descartes, um escritor inglês com o pseudônimo de Lobsang Rampa, entre outros, dedicaram-se ao estudo deste órgão.Com a forma de pinha (ou de grão), é considerada por estas correntes religioso-filosóficas como um terceiro olho devido à sua semelhança estrutural com o órgão visual. Localizada no centro geográfico do cérebro, seria um órgão atrofiado em mutação com relação em nossos ancestrais.Os defensores destas capacidades transcendentais deste órgão, consideram-no como uma antena. A glândula pineal tem na sua constituição cristais de apatita. Segundo esta teoria, estes cristais vibram conforme as ondas eletromagnéticas que captassem, o que explicaria a regulação do ciclo menstrual conforme as fases da lua, ou a orientação de uma andorinha em suas migrações. No ser humano, seria capaz de interagir com outras áreas do cérebro como o córtex cerebral, por exemplo, que seria capaz de decodificar essas informações. Já nos outros animais, essa interação seria menos desenvolvida. Esta teoria pretende explicar fenômenos paranormais como a clarividência, a telepatia e a mediunidade. Na obra Espiritualista Missionários da Luz,17 ditada pelo espírito de André Luiz, através da psicografia do médium Francisco Cândido Xavier, a epífise é descrita como a glândula da vida espiritual e mental que caracteriza um órgão de elevada expressão no corpo etéreo onde presidem os fenômenos nervosos da emotividade, devido a sua ascendência sobre todo o sistema endócrino, e desempenha papel fundamental no campo sexual. No terreno concreto, tal função é apontada desde 1958 e, atualmente passou a ser amplamente aceita em terreno concreto18 .André Luiz (opinião de um só espírito)19 descreve ainda que a epífise está ligada à mente espiritual através de princípios eletromagnéticos do campo vital, fato que a ciência formal ainda não pode identificar, comandando as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. O psiquiatra brasileiro Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, neurocientista, defende em pesquisas que a glândula pineal seria o órgão sensor que capta as informações por ondas eletromagnéticas devido as propriedades dos cristais de apatita, que as converteriam em estímulos neuroquímicos20 de forma análoga à antena do aparelho celular para sinais eletrônicos21 .Já na visão dos hindus, é o principal órgão do corpo, possuidor de dois chacras ou centros de energia responsáveis pelo desenvolvimento extra-físico, como receptores e transmissores de energia vital: o chacra do terceiro olho, central na testa, acima da altura dos olhos, e o chacra coronário, mais superior, também na cabeça.

Glândula Pineal

Glândula pineal, Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

A epífise neural, glândula pineal ou simplesmente pineal é uma pequena glândula endócrina localizada perto do centro do cérebro, entre os dois hemisférios, acima do aqueduto de Sylvius e abaixo do bordelete do corpo caloso, na parte anterior e superior dos tubérculos quadrigêmeos e na parte posterior do ventrículo médio. Está presa por diversos pedúnculos. Apesar das funções desta glândula serem muito discutidas, parece não haver dúvidas quanto ao importante papel que ela exerce na regulação dos chamados ciclos circadianos,que são os ciclos vitais (principalmente o sono) e no controle das atividades sexuais e de reprodução.

 

Glândula Pineal

Marcos de Assis Chaves – Tecnólogo em Programação e Redes de Computadores pela Anhanguera II na cidade de Campinas - SP

                                         Pesquisador da cultura hebraica e,

                                         Militar das Forças Armadas do Brasil

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